Cristina Schonwald de Oliveira Gestora para Assuntos da Terceira Idade e escritora
É um privilégio a possibilidade de conversar com pessoas mais idosas e que gostam de contar histórias, onde aproveitam para acrescentar um pouco de si e do que aprenderam na sua jornada de vida. Quando nos colocamos disponíveis para uma escuta atenta e amorosa, somos presenteados com verdadeiros ensinamentos. Um deles é o compartilhar o que estamos recebendo. Aqui, divido mais um momento especial desse diálogo.
Em terras bem distantes, muito tempo atrás, no alto de uma rochosa montanha, onde corria um vento gelado e forte, havia um mosteiro. Dentro dele, tinha um imenso salão, com o teto muito alto, com paredes e chão de pedras, um local cujo frio era amenizado pelo calor de inúmeras velas sempre acesas. O aroma da rezina das velas se misturava ao aroma de variadas flores que compunham aquele ambiente. Os monges que ali se reuniam para fazer suas orações vestiam trajes rudes e simples e ficavam ali ajoelhados, circunspectos e concentrados por bastante tempo. Os momentos de cânticos, de orações e meditações eram intercalados com as atividades rotineiras de manutenção e sobrevivência daquele mosteiro.
O rigor de horários e tarefas se fazia visível nas fisionomias sérias e fechadas da grande maioria dos que ali habitavam. Muitos deles se deixavam envolver tanto pelos rituais que acabavam se esquecendo do seu significado e de qual o ensinamento que proporcionavam para quem os praticasse com consciência. Estavam tão focados com as atividades que precisavam praticar no que estava no exterior, que acabaram perdendo o contato com o sentido real de estarem num mosteiro, que era o seu desenvolvimento pessoal, o melhorar-se e se conhecer.
Voltando do tempo daquele mosteiro para o presente momento, o que vemos é acontecer a mesma coisa, mas em diferentes culturas e diferentes ambientes religiosos. Notamos que dogmas e rituais se tornam mais valorizados do que a simplicidade da verdade que é encontrada na profundeza da oração e de uma fé genuína e que acabam sendo envolvidas por mistificações, onde há um deslumbramento pelo que é exterior. Assim, é alimentada a vaidade, que se apresenta em primeiro lugar, em todas as atividades. Grande parte das pessoas que se encontram nessa sintonia perde a oportunidade de percorrer o verdadeiro caminho que leva à informação e ao autoconhecimento gerador de transformação. Não querem ter o trabalho de se reconhecer e se aceitar, e de não julgar aqueles que ainda se encontram envolvidos na ilusão das aparências. É mais cômodo não buscar a fundamentação que propicia novas aprendizagens.
Então, terminando a conversa, coloco a importância de refletir sobre a simplicidade, pois é nela que se encontra a base para a compreensão de que cada pessoa está onde ela consegue estar ou até mesmo onde ela quer estar naquele momento. A todos são dadas as oportunidades necessárias para despertar suas próprias capacidades e o potencial que habitam dentro de si.
A decisão é de cada um. Querer ser um ponto de luz que ajuda o outro, mostrando o caminho, ou focar em distrações? Buscar conhecimento, estudar, convidar o outro para caminhar e evoluir junto ou se acomodar nas facilidades que estão ao seu redor?
Certa vez em uma conversa com um ser de luz ,ele profético deu um grande aviso de uma profecia do que viria pela frente para a humanidade, disse ele que estivesse preparado com seus familiares e amigos, que estaria à caminho da humanidade uma peste na qual haveria muitas mortes no planeta, pedindo que rezassem muito, para chamar os seres iluminados que eles seriam os protetores daqueles que tem fé e pediu que olhasse para a frente e não para trás, porque seriam petrificados, deu o exemplo de sodoma e gomorra ,que só sobreviveram aqueles quê tiver fé e que muitas máscaras e castelos iriam desabar….